O Mundo...

Boa tarde meus irmãos. A Paz de Cristo esteja com todos vocês.

Queria falar a vocês um pouco deste mundo onde vivemos.
Não é mais estranho encontrarmos jovens se distanciando cada vez mais da igreja, da Palavra de Deus e entrando neste mundo cheio de ódio e rancor.
Não é mais estranho, ouvir de um adolescente cheio de vida aparentemente, dizendo que bebeu todas na noite anterior, que "ficou" com uma aqui e outra ali. É, esta realidade hoje em dia está cada vez mais evidente. Jovens que se prendem à bebida, às drogas, prostituição, enfim... são tantos os problemas que a sociedade enfrenta hoje em dia que é difícil até para falar de todos eles.

O meu primeiro post tratou da "Identificação", como eu me colocava entre DEUS e o MUNDO. Agora queria contar a vocês um pouco mais de como algumas falsas amizades me levaram ao fundo do poço, mas vou contar também, como o AMOR DE PAI que Deus tem por mim e por você que está lendo agora, me fez sair do poço, me fez entender que a vida é muito mais que simples momentos de prazer e diversão. A vida é muito mais que simplesmente vagar pelo mundo.

O meu testemunho começa há alguns anos atrás, quando eu me afastei da igreja. Deixei de lado a minha fé. Deixei tudo que era do mundo espiritual!
Então, eu machuquei muitas pessoas nessa vida. Umas involuntariamente, outras porque estive reivindicando uma suposta “justiça” por algo que tenha feito a mim. O pior veio quando machuquei pessoas das quais não mereciam e nunca serão merecedoras de tamanha prova de ódio e ira. Sim, eu estava tomado por algo que me fazia não ser eu, que blindava minha mente contra tudo aquilo que é bom, que é feito por Deus.
Quando no fundo do poço me vi, sem saída, sem uma esperança de redenção, algo me falou “você está acabado. Você já era!”. Foi quando percebi o rastro de destruição e a mancha do pecado que me perseguia. Quando olhava pra trás e via meu passado sendo desfigurado pela marca do “mal”, pelo ódio e amargura, me senti um “nojo”, sujo e sem alma. Gostaria que muitos lessem esse relato, esse texto de autobiografia comportamental, mas sei que não conseguirei atingir a todos aqueles que realmente precisam deste exemplo para entender que nem sempre o fim, o mal, o ódio essas coisas ruins, são a saída. Nem sempre o pior é a solução. Você sempre poderá fazer algo para mudar. Deus sabe que você pode e Ele será também o autor da sua volta.

Bom, no fim do ano de 2011, conheci uma pessoa, muito inteligente, cheia de vida, crente na palavra do Pai dentre outras características mais, eu me envolvi com o seu sorriso. Um pouco antes de isso tudo acontecer, eu havia visto um “post” dela em seu perfil na rede social (Facebook), que tratava sobre uma desilusão amorosa. Convenhamos que isso não é legal e realmente, meche com todo o nosso “estar”, nosso modo de vida.
Então decidi chamá-la no “chat” do Facebook para conversar com ela, quem sabe ajudá-la. Bom, ela aceitou minha ajuda e me contou acerca do problema. Eu a “ouvi” (é, eu li tudo o que ela havia de falar), compreendi o seu problema, problema esse que eu já havia passado na vida, e foi o que gerou muitas das minhas atitudes citadas no início deste texto. Voltando... Ela me contou tudo mesmo e por ter vivido algo do tipo eu a “ajudei” a ficar melhor. (Logo saberão o porquê de AJUDEI entre aspas)
Conversa vai, conversa vem, eu tive de sair do Facebook um tempo após termos iniciado a conversa. Trocamos celulares, mas, como eu estava viajando e estava em uma fazenda, bom, não havia sinal de rede disponível para podermos ao menos nos falar via “SMS”. Quando voltei ao Facebook, notei que ela não estava lá. É, era dia de ela estar na igreja. Esperei-a regressar, e quando possível nos falamos mais. Os dias foram passando e quando vi, já estava gostando dela (estranho para alguém que só pensava coisas ruins? Não!). Trocávamos mensagens até as altas madrugadas após ela se desconectar do Facebook para ir “dormir”. Quão mágico parecia aquilo.
No dia que regressei de viagem, um domingo, era 08 de janeiro de 2012. Cheguei à minha casa, tomei um banho, jantei e sai pela cidade de carro, para saber se havia alguma “mudança”. Foi quando perambulando pela cidade, em uma rua já próxima da Prefeitura, que avistei duas pessoas descendo. É gente, era ela. Ela estava regressando à sua casa por volta de 22:30 por aí. Passei por elas e realmente, era ela. Mandei mais que rapidamente uma mensagem no celular dela dizendo “Estou atrás de você! (:” – Notei que ela olhou para trás, mas não sabia que o carro era onde eu estava. Dei meia volta e estacionei o carro. Quando saí do carro dizendo “Oi, moça.”, acredito que tenha sido um susto para ela. Afinal, não é qualquer dia que um maluco aparece na sua frente e diz isto, não é?
Bom, fomos até a prefeitura, ficamos um tempo ali conversando, nos conhecendo pessoalmente, enfim. Eu estava nervoso, estava suando frio, por não ter preparado nada para falar a ela, minhas mãos tremiam, é, eu estava inquieto. Mas deu tudo certo. Eu a acompanhei até a esquina de sua casa e pude, naquele dia, cumprir minha promessa! “No primeiro dia que a gente se ver, eu vou te dar um beijo. Um beijo na testa. O beijo de quem abençoa.”
Era tudo tão perfeito, tudo tão completo. Mas claro, ela estava com medo e eu entendo-a até hoje. Afinal, ela era forte, realmente uma filha de Deus, o qual sempre esteve com ela, mas, amores machucam, doem, causam estragos em nossas vidas.
Chegando neste ponto, paro para me preparar para descrever um pouco da pior pessoa que eu já fui até hoje.
Dias se passaram, o aniversário dela se passou, o qual eu tive que pedir à moça da loja entregar o presente dela após as 14 h., pois, ela era dorminhoca. (rs)
Os dias foram passando e eu, contudo não sabia mais o que fazer, foi como se tudo aquilo de bom que eu havia apresentado a ela, tivesse simplesmente sumido. O Fernando havia se transformado. Havia mudado!
Em conversas com uma amiga dela, ficou subentendido que eu estava “afim” da mesma, o que acabou ocasionando o primeiro e mais devastador conflito, porque afinal de contas, porque então eu havia feito tudo o que havia feito. Não é verdade?
Pois bem, após um longo período sem nos falarmos, eu decidi tomar uma postura diferente e até acabamos conversando, quando ela disse que me perdoava.
Até esse momento, eu havia desistido de tudo o que era ruim. Mas, como tudo que vai volta um dia volta, esse mal um dia voltou, eu não sei o porquê disso, nem ao menos quis isto. Bom, o mal estava de volta!
Através do “blog” pessoal da (simplesmente) melhor amiga dela, eu comecei a dar motivos para ela achar que eu estava afim de uma amiga dela. É. Isso é ruim! Plantei o mal, quis o mal e então, fiz e me prendi nesse mal.
Machuquei-a querendo isso, sem saber o que estava fazendo, louco, alucinado, ferido pela dor da desconfiança que haviam plantado em mim. Os dias começaram a se passar. Entrei de vez num mundo escuro, cheio de músicas horríveis, pessoas sem alma, vida sem graça e cheia, CHEIA de pecado e dor.
É, eu estava onde eu queria estar, de uma forma ou de outra. Os dias se passaram, meses, e mesmo eu indo até a igreja, sabe aquele ir por ir? “Ah, eu vou porque meus pais falaram para eu ir.” – Pois bem, era esse o Fernando de um tempo atrás. Eu havia perdido minha vida. Comecei a beber, ouvia coisas horríveis em termos musicais, falava coisas horríveis, mentiras, senso crítico destruído. Bom, havia chego ao fim do posso. Traído pela esperança de um dia me ver bem novamente.
Então, continuei nessa vidinha medíocre de querer e fazer o mal. Até que um dia Deus tentou falar comigo, mas meu coração, meu senso de percepção me traiu, ofuscou-me pra Ele. Uma quarta-feira, dia 10 de outubro de 2012. Eu deveria ter ficado em casa, mas, havia aula dupla de uma matéria importante no curso técnico. Aula de HTML. Pensei comigo movido pela minha falta de senso: “Vou de carro e acabando as aulas, eu volto embora para ir à festa da Aceruva.” Dito e feito! Chamei mais dois amigos e fomos. Mas, eu, traído, não percebi os sinais que Deus me enviava. Nasci e cresci em uma fazenda, desde os 7 anos de idade eu dirigia carros. Sendo assim, eu tinha algumas manhas. Quando fui sair da garagem e manobrar pra tomar ruma e ir para o curso, o carro afogou. Não era normal eu o afogar ali. Bem, liguei-o, mas ele não “queria” funcionar. Era Deus dizendo “Não vá, filho!”. Mas eu insisti e o carro “pegou”.
Fui até a casa dos meus amigos buscar eles. Bom, fomos em boas condições até lá. O tempo estava virando para chuva, o que me assustava um pouco. Deixei um de meus amigos na faculdade com o combinado de que eu iria embora às 20:40. Tudo ok!
Quando fui sair de lá o carro deu o mesmo problema, não pegava. E eu insisti até que pegou. Chegamos ao curso, assistimos às aulas e quando deu 20:40 viemos embora, com uma garoa fina.
Já na pista, ultrapassei um veículo que logo após, ligou o seu farol-alto, ofuscando minha visão, pois, quem é motorista sabe que, um farol-alto no retrovisor interno usado para visualizar a traseira do veículo, pode ofuscar totalmente a visão do motorista. Contive minha velocidade e dei passagem a ele, para que o mesmo ultrapassasse e eu voltasse a ter visão. Foi quando em cerca de segundos um carro veio na pista contrária com farol-alto e o limpador de pára-brisa não havia ainda retirado a água no mesmo, e eu fiquei sem visão por cerca de 5 segundos. Foi quando meu amigo gritou “Olha a moto!” Sem ter o que fazer na hora eu só pensei em frear o carro, não evitando a colisão. *BUM!* Lá estava eu, envolvido em um acidente. Sem mais detalhes, os passageiros da moto saíram apenas com machucados leves, a moto fora restaurada pelo seguro, o mesmo aconteceu com o carro.
Moral da história até aqui? – Só eu não queria enxergar o que Deus estava me falando.
Passou um mês após esse incidente, conheci pessoas, magoei mais pessoas. Foi então que no dia 25 do mês de novembro, um domingo a tarde, estava eu e mais esses dois amigos que estavam comigo no dia do acidente, conversando, quando um deles me chamou para ir a uma festa da igreja que ele frequenta  Na hora, recusei o convite, pois, por um instante meu senso voltou e me disse “Não vá! Você se lembra de que a pessoa a quem você fez mal, também é desta igreja?” – Então recusei o convite dizendo que se eu fosse eu estragaria a festa da pessoa a quem eu fiz mal, apenas por ela me ver lá.
Ele me garantiu que não. Mas eu ainda fiquei com aquela desconfiança.
Foi então que meu outro amigo falou, “Vamos à igreja?” – Respondi que sim. Afinal nessa altura da vida, eu estava simplesmente indo por ir. Mas foi neste domingo que minha vida mudou. Como disse, meu senso havia voltado.
Me entreguei a Deus naquele momento na igreja, prestei atenção na leitura da palavra e o mais curioso e divino, foi que enquanto a pessoa lia a palavra, aquilo soava como se fosse diretamente a mim. Sem dúvidas! O texto parecia me chamar para as verdades de Deus. Então, conversei com Deus, me entreguei, o aceitei e fui tocado.
Naquele momento então em diante eu decidi! Eu decidi mudar, decidi viver pra Deus e somente Ele. Pois, quando eu estava no fundo do poço, ao fim de mim mesmo, quando não havia sequer esperanças, Ele não desistiu de mim. Me chamou para fora, me lavou, me cuidou. E agora? – Bom, agora só tenho a retribuir a Ele por todo o amor e carinho que me dá.

Cara, às vezes, as coisas acontecem, não porque estão em teu destino para acontecer. “Ah! Eu sofri um acidente por que era pra acontecer.” – Mas, em momento algum parou para perceber o sinais que Deus te dava, não é?
Pense e reflita...
Como você tem agido? Como trata os demais? Suas amizades, elas são realmente o que você espera delas?
Abra um questionamento, questione-se, converse consigo mesmo e mais importante, converse com Deus. Ele tem saudade de te ouvir falar, de saber o que pensa.
Gostaria de agradecer a você que leu linha por linha deste meu texto e dizer:
“Sempre há esperanças! Até mesmo onde você menos espera. Eu fui tocado, eu fui restaurado. Seja para Deus e veja o quão bom e humilde é o Seu coração. Coloque-o no início de tudo, Ele com certeza, de coração, com certeza vai cuidar do fim para você.”


Então respondeu o povo, e disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao SENHOR para servirmos a outros deuses;
Josué 24:16
Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
João 14:23

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